Reportagem publicada em 28/12/2006 Última atualização 28/12/2006 17:09 TU
Participantes do acampamento dos sem-teto no Canal Saint-Martin reivindicam casa e abrigos decentes para todos.
Foto: AFP
A quatro meses das eleições presidenciais francesas, a situação dos sem-teto no país passa a ser a primeira preocupação de políticos de todos os partidos da França e o governo decidiu agir. Um plano de emergência de 70 milhões de euros foi anunciado para aumentar a capacidade dos centros de abrigo. O objetivo é multiplicar por quatro o número de leitos nos abrigos de longa-permanência. Além disso, os abrigos provisórios ficarão abertos diariamente mais tempo, das cinco horas da tarde às nove horas da manhã, e durante 24 horas nos finais de semana. Essas medidas são resultado da pressão crescente exercida por associações e movimento de sem-teto. Desde o último dia 16 de dezembro, um acampamento de 200 barracas foi montado pela associação Os Filhos de Dom Quixote nas margens do turístico Canal Saint-Martin, no centro de Paris, para denunciar a situação de quem mora nas ruas francesas. Oficialmente, exitem 86 mil pessoas sem domicílio fixo na França, sendo que sete mil moram nas ruas. Nos últimos dois meses, cinco sem-tetos morreram na França, vítimas do frio e da falta de cuidados médicos. As medidas anunciadas pelo governo são consideradas insuficientes pelos Filhos de Dom Quixote. (Ler também : Mobilização de sem-tetos muda paisagem parisiense)
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