Reportagem publicada em 21/09/2007 Última atualização 21/09/2007 14:54 TU
Em 2006, Fujimori tentou sair candidato às presidenciais do Peru, mas o Tribunal Eleitoral de Lima o impediu.
Foto: DR
A presidente chilena, Michelle Bachelet, disse a Alan García, presidente do Peru, que a decisão será cumprida. O governo peruano já declarou que tomará as medidas de segurança para a transferência do ex-presidente.
Com 69 anos, Fujimori, está no Chile desde novembro de 2005, quando acabou preso devido a um mandato internacional emitido depois de ter fugido para o Japão. Fujimori até planejou regressar à vida política no Peru, onde cumpriu dois mandatos presidenciais, entre 1990 e 2000. O governo dele entrou em colapso devido a um grande escândalo de corrupção. Depois disso, Fujimori, que tem cidadania japonesa, exilou-se no país asiático.
Os procuradores peruanos desejam processar Fujimori sob a acusação de que desviou 15 milhões de dólares em verbas públicas e de que adotou medidas exageradas, entre as quais dois supostos massacres, para esmagar o grupo maoísta rebelde Sendero Luminoso. Mas muitos peruanos ainda admiram o ex-presidente porque o governo dele capturou os líderes do grupo e derrotou a insurgência do Sendero Luminoso.
ÁUDIO
Jornalista da RFI
"Contando com o apoio total das Forças Armadas peruanas e do responsável dos serviços secretos, Alberto Fujimori controlou o país com mão-de-ferro, reprimindo com determinação os guerrilheiros do Sendero Luminoso, de tendência maoísta, e do Tupamaru, guevarista. Ao mesmo tempo, realizou obras populares, estabilizou a economia e pôs fim à guerra civil que resultou em 70 mil mortos e desaparecidos."
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