Reportagem publicada em 10/10/2008 Última atualização 10/10/2008 15:53 TU
Partido Socialista português diz que que a proposta de união entre pessoas do mesmo sexo deve ser antes discutida pela sociedade.
DR
O parlamento português rejeitou nesta sexta-feira dois projetos de lei que previam o casamento civil entre homossexuais no país.
As propostas foram apresentadas por dois partidos minoritários: o Verde, que possui somente duas cadeiras do total de 230, e o Bloco de Esquerda, com oito cadeiras, que havia incluído em seu texto a possibilidade dos casais homossexuais também adotarem crianças.
O projeto de lei não tinha chances de passar sem a aprovação do Partido Socialista, que tem ampla maioria na Câmara dos Deputados.
A bancada socialista, no entanto, deciu seguir a posição contrária do primeiro-ministro, José Sócrates, e rejeitar a proposta, e não concedeu liberdade de voto aos seus parlamentares. Por esse motivo, o resultado já era esperado. Mesmo assim, dois deputados socialistas desobedeceram a diretriz do partido e votaram a favor do texto.
Para o primeiro-ministro, o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser antes debatido pela sociedade.
A direita portuguesa, por sua vez, considera que a sociedade ainda não está pronta para esse debate, que engloba valores morais, éticos e religiosos em um país onde 90% da população é catolica.
O presidente da associação portuguesa Opus Gay, Antonio Serzedelo, já esperava que o projeto de lei prevendo a união civil entre pessoas do mesmo sexo não fosse aprovado. Segundo ele, isso ocorreu por razões eleitorais. No próximo ano haverá eleições regionais e nacionais em Portugal.
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