Reportagem publicada em 27/06/2009 Última atualização 28/06/2009 22:15 TU
O ícone do movimento gay, a cantora e atriz Liza Minelli, abriu o desfile da 8ª Parada do Orgulho Gay de Paris. No carro alegórico enfeitado com bolas multicoloridas, ao lado do prefeito da cidade e gay assumido, Bertrand Delanoë, Liza gritou "Freedom", primeira palavra de um dos hinos musicais gays, levando milhares de pessoas ao delírio.
O cortejo fez o percurso tradicional – da praça de Denfert Rochereau à Praça da Bastilha – reunindo cerca de 700 mil participantes, segundo os organizadores, 220 mil, segundo fontes oficiais. Homens e mulheres, jovens e idosos, famílias e curiosos se misturaram na folia, seguindo dezenas de carros alegóricos e caminhões tipo “Trio Elétrico”, ao som altíssimo de música techno e pop.
As fantasias extravagantes são a marca da Parada do Orgulho Gay, destacando-se neste ano diversos "clones" de Michelle Obama.
A Parada celebra 40 anos de lutas pela defesa dos direitos dos homossexuais, com o objetivo de uma igualdade real, jurídica e social, com os heterossexuais.
Entre os políticos presentes, Jack Lang, ex-ministro da Cultura: “Devemos pensar em todos os homossexuais da Arábia Saudita e outros países, que são perseguidos”, disse Lang. Os membros da associação “Juntos contra a pena de morte”, passavam uma petição para ser assinada. Em nove países – Irã, Arábia Saudita, Afeganistão, Mauritânia, Sudão, Iêmen, Paquistão, Emirados Árabes Unidos e alguns Estados do norte da Nigéria – a homossexualidade é crime passível de pena de morte.
A 8ª Parada do Orgulho Gay de Paris não acaba com o fim do desfile. Milhares de pessoas comemoram durante a noite toda, dançando pelos bares e ruas do Marais, bairro tradicional dos gays na cidade-luz.
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