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Quarteto se reúne em Jerusalém depois de encontro israelo-árabe

Reportagem publicada em 26/06/2007 Última atualização 26/06/2007 10:55 TU

O premiê isralense Ehud Olmert (esq.), e o presidente palestino Mahmud Abbas durante a cúpula israelo-árabe de Sharm el-Sheik, no dia 25 de junho. Foto:AFP

O premiê isralense Ehud Olmert (esq.), e o presidente palestino Mahmud Abbas durante a cúpula israelo-árabe de Sharm el-Sheik, no dia 25 de junho.
Foto:AFP

 

A agenda do encontro entre representantes da Rússia, Estados Unidos, União Européia e Nações Unidas não foi divulgada mas prevalecem os rumores de que está sendo definido o papel que o futuro ex-primeiro-ministro britânico poderá exercer junto a palestinos e isralenses. Tony Blair, de 54 anos, deixa o cargo de primeiro ministro da Grã-Bretanha amanhã, depois de dez anos no poder. Essa reunião acontece um dia depois do encontro israelo-árabe realizado em Sharm el-Sheik.

O encontro, organizado pelo presidente do Egito Hosni Mubarak, teve como objetivo relançar o processo de paz israelo-palestino e reforçar o presidente palestino Mahmoud Abbas, do Fatah, desestabilizado após a tomada do poder da Faixa de Gaza pelo Hamas. Além do chefe de estado egípcio e do presidente da autoridade palestina, participaram da reunião o primeiro-ministro israelense Ehud Olmert e o rei da Jordânia Abdallah Segundo.

Mas o governo israelense fez um gesto ao autorizar a transferência para os palestinos de 600 milhões de dólares que estavam bloqueados desde janeiro de 2006. Além disso, Olmert prometeu tentar obter do parlamento israelense a liberação de 250 prisioneiros palestinos do Fatah.

A cúpula em Sharm el-Sheik é realizada exatamente um ano após a captura do soldado israelense Gilad Shalit por extremistas do Hamas, sequestro que agravou o conflito na região.

 

Áudio

Natalia Watkins

Correspondente de RFI em Jerusalém

“Enquanto as relações de Israel com os moderados do Fatah se estreitam, a posição do país hebreu em relação ao grupo radical islâmico Hamas se complica. Um ano depois do sequestro do soldado israelense Gilad Shalit, foi divulgada uma gravação de Shalit que causou choque e confusão no país”.