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Cinema

Filme independente traz fábula sobre tolerância e memória

Reportagem publicada em 10/09/2007 Última atualização 10/09/2007 13:58 TU

O primeiro longa de Tede Silva tem apenas três personagens que deambulam pelo centro de São Paulo, ocasião para que um deles conte a História da cidade. Foto: DR

O primeiro longa de Tede Silva tem apenas três personagens que deambulam pelo centro de São Paulo, ocasião para que um deles conte a História da cidade.
Foto: DR

Uma idéia na cabeça, uma câmera na mão.

O conceito de Glauber Rocha está mais vivo do que nunca agora que ficou fácil filmar com a tecnologia digital. O cinema independente tem do pior e do melhor, mas oferece aos mais decididos a possibilidade de mostrar seu ponto de vista.

Tede Silva é um desses decididos. Sem muito dinheiro, filmou um longa-metragem que é uma fábula sobre a tolerância e sobre a necessidade de se entreter a memória da cidade, as referências históricas.

Seu filme foi lançado no Brasil em junho e projetado aqui em Paris no final da semana passada. Tudo são referências, tudo são memórias tem um tom didático para falar da História da cidade de São Paulo. Mas esse tom tem uma explicação : o filme foi pensado para os alunos de escolas públicas.

(Reportagem realizada por Pamela Valente)

 

ÁUDIO

Tede Silva

Diretor do filme “Tudo são referências, tudo são memórias”

“Esse projeto começou em 1999, quando eu participava de um movimento social dos sem-teto de ocupação na proximidade dos principais pontos históricos de São Paulo. Nós procuramos fazer um roteiro que juntasse a visão social da cidade com uma visão mais atemporal, de preservação do patrimônio histórico”.