Reportagem publicada em 24/07/2008 Última atualização 24/07/2008 17:11 TU
Na Alemanha - onde é comparado a John Kennedy por seu carisma e juventude - ,Obama se reúne pela primeira vez com a chanceler Angela Merkel.
O ponto forte de sua visita a Berlim será o discurso nesta quinta-feira, 24, no final da tarde, em frente à Coluna da Vitória, onde são esperadas milhares de pessoas.
"Espero que meu discurso seja recebido como uma articulação essencial das relações que eu gostaria de ver entre Estados Unidos e Europa", declarou o democrata.
O porta-voz da equipe de campanha de Obama disse que o discurso do senador não abordará a eleição americana, mas sim os objetivos cruciais que Europa e Estados Unidos podem atingir juntos.
Angela Merkel anunciou que, entre outros assuntos, pretende discutir com o candidato democrata às eleições presidenciais americanas, a cooperação com a OTAN, a situação no Iraque e Afeganistão, o aquecimento global e questões comerciais.
Depois da Alemanha, Barack Obama visita rapidamente a França e a Grã-Bretanha.
No Velho Mundo, o democrata pisa em terreno já conquistado, já que é o candidato favorito dos europeus que são, declaradamente, avessos à figura de George W. Bush e sua campanha militar desastrosa no Iraque.
O senador de Illinois, que é favorável à retirada das tropas americanas do país, encarna a ruptura de uma política externa baseada numa certa paranóia contra o terrorismo.
Segundo uma pesquisa do instituto americano Pew Research Center, publicada no dia 16 de julho, 84 por cento dos franceses, 82 por cento dos alemães e 74 por cento dos espanhóis confiam no candidato democrata.
Seu rival, o republicano John McCain, tem apenas 33 por cento de simpatizantes na França e na Alemanha e 44 por cento na Grã-Bretanha. Na Espanha, o candidato republicano é apontado como uma boa opção por apenas 19 por cento da população.
A simpatia suscitada pelo candidato, segundo analistas políticos, é consequência de uma postura mais diplomática e mais aberta ao diálogo do que seu rival, McCain.
Para alguns observadores, entretanto, o candidato republicano teria uma proposta mais concreta nas relações bilaterais entre Europa e Estados Unidos.
Em um artigo publicado no ultimo mês de junho, o influente jornal alemão Der Spiegel lançou o questionamento: a Europa adora Obama, mas Obama adora a Europa ?
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