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Eleições EUA

Cerca de 46 milhões de norte-americanos não têm cobertura mínima de saúde

Reportagem publicada em 31/10/2008 Última atualização 12/10/2009  13:00 TU

Para Paulo Pinto, diretor da Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS), nenhuma das propostas dos candidatos à presidência dos Estados Unidos para promover o acesso à saúde da população são suficientes.  Foto : Maria Emília Alencar

Para Paulo Pinto, diretor da Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS), nenhuma das propostas dos candidatos à presidência dos Estados Unidos para promover o acesso à saúde da população são suficientes.
Foto : Maria Emília Alencar

Cerca de 46 milhões de norte-americanos não têm plano de saúde atualmente. Normalmente, o estado garante assistência médica aos idosos e às famílias mais carentes. O resto da população têm que recorrer aos planos de saúde particulares ou depender das empresas, o que não é muito simples em período de diminuição da oferta de trabalho. Por isso, milhões de indivíduos negligenciam a saúde, o que acaba custando caro ao estado, já que recorrem aos serviços de urgência com doenças avançadas.

A questão da saúde é um dos temas centrais da campanha eleitoral para a presidência dos Estados Unidos e os dois candidatos, o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, defendem reformas bem diferentes.

Segundo Paulo Pinto, diretor da Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS), organização de atendimento de serviços sociais e saúde especialmente decidada à lusófonos, John McCain propõe, por exemplo, um desconto de 5 mil dólares por ano para cada cidadão que queira comprar um plano de saúde privado.  

Já Barack Obama defende uma espécie de regulamentação das companhias privadas para que possam oferecer o maior leque possível de planos, a fim de tentar garantir o acesso de toda a população, com anuidades fixadas segundo a renda de cada um.

AUDIO

Maria Emília Alencar

Enviada especial da RFI aos Estados Unidos

31/10/2008