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Cúpula do G20

Premiê britânico, Gordon Brown encontra-se com Lula na quinta-feira

Reportagem publicada em 25/03/2009 Última atualização 26/03/2009 16:19 TU

Segundo um porta-voz de Gordon Brown, o primeiro-ministro britânico o papel dos países da América Latina na solução da crise mundial é crucial.  Foto: Reuters

Segundo um porta-voz de Gordon Brown, o primeiro-ministro britânico o papel dos países da América Latina na solução da crise mundial é crucial.
Foto: Reuters

A uma semana da Cúpula do G20 de Londres, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, iniciou uma rodada de consultas prévias ao encontro. Depois de passar por Estrasburgo, França, na terça-feira, Brown segue nesta quarta-feira para Nova York e chega no dia seguinte ao Brasil, onde tem encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O giro termina no Chile, dia 28, onde o prêmie participa de uma cúpula reunindo líderes progressistas.

Anfitrião do G20, Brown vai discutir com Lula a posição do Brasil em relação ao projeto de resolução a ser votado no G20, a respeito de uma saída em conjunto da maior crise econômica mundial desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o analista político Paulo Wrobel, em entrevista à RFI, Brown está apostando no sucesso do G20, principalemente para aplacar as críticas internas, e por isso busca acirradamente por apoio internacional.

Na sede do parlamento europeu, em Estrasburgo, Brown fez um apelo pela regulamentação de todo o setor bancário mundial. "A autorregulação não é suficiente, temos que coordenar normas internacionais sobre transparência, publicação de informações e também sobre remunerações dos executivos", acrescentou o líder britânico. O premiê também pediu maior cooperação com os Estados Unidos porque "nunca nestes últimos anos tivemos uma administração americana tão desejosa de trabalhar com a Europa".

Gordon Brown termina suas consultas prévias ao G20 no Chile, sábado, para o encontro de líderes emergentes, que também terá a participação de Lula, da chilena Michelle Bachelet, do uruguaio Tabaré Vázquez, da argentina Cristina Kirchhner, assim como os chefes de governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, e da Noruega, Jens Stoltenberg.

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Paulo Wrobel

Analista politico

25/03/2009