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Filho eterno/França

Cristovão Tezza lança "O filho eterno"

Reportagem publicada em 18/12/2009 Última atualização 21/12/2009  11:18 TU

O escritor catarinense Cristovão Tezza que tem mais de 10 romances publicados no Brasil e agora se torna internacionalmente conhecido com sua obra "O filho eterno."Foto: Divulgação

O escritor catarinense Cristovão Tezza que tem mais de 10 romances publicados no Brasil e agora se torna internacionalmente conhecido com sua obra "O filho eterno."
Foto: Divulgação

"O filho eterno", de Cristovão Tezza, o livro mais premiado no Brasil em 2008, acaba de ser lançado na França pela editora Métailié. O escritor brasileiro veio a Paris participar do lançamento do romance e concedeu uma entrevista à jornalista da RFI Adriana Brandão. Cristovão Tezza, nascido em Florianópolis e radicado em Curitiba, tem mais de 10 romances publicados no Brasil, mas o sucesso de "O filho eterno", seu último livro, iniciou sua carreira internacional. O romance autobiográfico ganhou os principais prêmios literários brasileiros em 2008 : entre eles o Jabuti, São Paulo de Literatura e o Portugal Telecom.

O livro conta a historia do escritor/pai e seu filho, Felipe, que tem síndrome de down. Na França, o livro de Cristovão Tezza recebeu o nome  "O Filho da Primavera", já que uma outra obra tinha o mesmo título em francês. Além da França, "O filho eterno" já foi traduzido na Holanda, Itália, Espanha e ganhou uma edição em Portugal. Em 2010, ele chega às livrarias na Austrália. Os críticos franceses elogiaram o primeiro romance do escritor brasileiro publicado em francês.

Para a Inrockuptibles, uma das mais importantes revistas culturais francesas, Tezza faz uma análise sem ilusões da paternidade, falando de uma felicidade possível mas também do luto libertador. Escrever o “Filho Eterno”, confessando as dificuldades em assumir o filho com síndrome de Down, foi enfrentado como um desafio literário por Cristovão Tezza. Ao contrário dos romances autobiográficos tradicionais, ele optou pela terceira pessoa e o narrador/pai/escritor do livro não tem nome. Ouça mais no programa de literatura “Mil Folhas”, produzido e apresentado por Adriana Brandão.

ÁUDIO

Adriana Brandão, jornalista da RFI

18/12/2009