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Governo e comunidade internacional intensificam operação para dar teto aos desabrigados

Reportagem publicada em 22/01/2010 Última atualização 22/01/2010  16:51 TU

Um voluntário argentino em um dos campos de refugiados, no Haiti.Foto: Reuters

Um voluntário argentino em um dos campos de refugiados, no Haiti.
Foto: Reuters

Dez dias depois do terremoto no Haiti, as autoridades haitianas intensificam a operação para dar um teto aos cerca de 1 milhão de desabrigados. Além dos 508 campos de refugiados já existentes na capital, vinte mil barracas com capacidade para receber cerca de 100 mil pessoas foram instaladas em Porto Príncipe e outras 20 mil devem chegar em breve.

Nesta quinta-feira, o ministro do interior do Haiti, Paul Antoine Bien-Aimé já havia anunciado a construção de vilarejos improvisados perto da capital. Cada um desses campos poderá abrigar cerca de 10 mil pessoas. "Estamos tomando o controle da situação", disse o presidente haitiano René Preval. As condições de higiene nos campos, entretanto, são precárias. Nos cerca de 350 acampamentos visitados por agentes da ONU, apenas seis tem acesso a água potável. Sem ducha ou banheiros improvisados, as condições são insalubres. As pessoas usam máscaras para suportar o mau cheiro. Cerca de seis mil pessoas estão vivendo, por exemplo, na esplanada em frente ao palácio presidencial.

Mobilização da comunidade internacional

Nesta segunda-feira, representantes dos Estados Unidos da França e do Brasil reúnem-se em caráter de urgência em Montreal, no Canadá. O objetivo deste encontro é preparar a Conferência para a reconstrução do país, ainda sem data marcada. Para o presidente Barack Obama, "o Brasil é o maior parceiro dos Estados Unidos no Haiti." Cerca de 20 mil soldados norte-americanos chegam neste domingo ao país. Segundo o último balanço oficial, a castástrofe matou 75 mil pessoas e deixou pelo menos 250 mil pessoas.