Reportagem publicada em 25/02/2010 Última atualização 25/02/2010 15:38 TU
Foto da televisão angolana mostrando os jogadores do Togo chocados após o ataque do dia 8 de janeiro, em Cabinda.
Foto: AFP
O goleiro da seleção do Togo, Kodjovi Obilabé, que ficou ferido durante o ataque contra sua equipe em Cabinda, Angola, quando ia participar da Copa Africana das Nações, não pode deixar a África do Sul, porque não teve ainda as despesas hospitalares e de repatriação pagas.
Após o ataque, o goleiro foi enviado para um hospital na África do Sul. Angola, país que sediou a CAN 2010, havia prometido pagar as despesas relativas ao tratamento e repatriação do jogador. Kodjovi Obilabé chegou a receber o sinal verde dos médicos e deveria deixar o país nesta quarta-feira, mas o avião que deveria levar o goleiro ao Togo ficou retido. Motivo: as despesas, cerca de 65 mil euros, não foram pagas.
Segundo o dirigente de um time sul-africano, autoridades angolanas chegaram a visitar o hospital na semana passada com flores e presentes para a família do goleiro togolês, mas depois não deram mais sinal. Kodjovi Obilabé, de 25 anos, foi ferido a tiros nas costas e no abdômen no dia 8 de janeiro, quando um grupo separatista de Cabinda atacou o ônibus da seleção togolesa, em Angola, causando a morte de duas pessoas da equipe.
Por causa do ataque, a seleção do Togo abandonou a Copa Africana de Nações e foi suspenso pela Confederação Africana de Futebol de participar das duas próximas CAN. A Copa Africana de Nações 2010 foi vencida pelo Egito, que conquistou seu sétimo título, no último dia 31 de janeiro em Luanda.
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