Reportagem publicada em 25/05/2009 Última atualização 27/05/2009 12:58 TU
Ao vencer Marcos Daniel, o espanhol Rafael Nadal chegou à marca recorde de 29 partidas invictas em Roland Garros.
Foto: Reuters
Apesar da derrota por 3 sets a zero e a eliminação na primeira rodada do Grande Slam francês, o gaúcho Marcos Daniel sai de cabeça erguida de Roland Garros.
Afinal, quem lhe mostrou o caminho de saída foi nada menos que o número 1 do mundo e o favorito para erguer o troféu do Aberto da França pela 5ª vez consecutiva, o espanhol Rafael Nadal.
Ao analisar a partida, Marcos Daniel diz ter vencido ao menos um adversário ao pisar na quadra central do torneio pela primeira vez na carreira: o nervosismo.
Na quadra ele conseguiu mostrar porque está numa boa fase e é o melhor tenista do Brasil na atualidade. No primeiro set, o jogo ficou equilibrado até o final com Daniel quebrando pelo menos um serviço do espanhol. Mas Rafael Nadal consegui fechar com 7/5, aproveitando as falhas do brasileiro.
O melhor momento do gaúcho foi no segundo set quando ele chegou a abrir 3 a 1. Mas ele desperdiçou duas boas jogadas e teve uma sequência de quebras de serviço. Resultado: Nadal fechou em 6/4.
No terceiro set, o espanhol mostrou toda sua superioridade e abriu larga vantagem com 4/1. Empurrado pela torcida, que o aplaudiu e o incentivou até o último game, Marcos Daniel esboçou uma reação, mas parou no 6/3.
Exemplo
“Saio satisfeito. Eu curti bastante, consegui jogar e tive bons momentos no jogo”, disse após a partida. “Sinto que estou evoluindo e isso é importante”, afirmou.
Espontaneamente, Marcos Daniel falou da pressão e as cobranças sobre os tenistas profissionais do Brasil desde o fim da vitoriosa era Guga: “as pessoas têm que acreditar um pouco mais em nós. Depois do Guga ficou um buraco mas deve-se dar valor a quem está trabalhando”, completou.
Aos 30 anos, Marcos Daniel ainda acredita que pode jogar em um alto nível por muitas anos ainda no circuito profssional e espera que seu jogo contra Nadal tenha servido de exemplo para novas gerações.
“É bom que a gurizada veja a gente jogar na quadra central com quem nunca perdeu aqui. Bom para ver que é possível enfrentar qualquer tenista”, conclui o gaúcho.
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