Reportagem publicada em 25/01/2007 Última atualização 25/01/2007 17:21 TU
Afirmando que um outro mundo é possível, cerca de 2 mil manifestantes percorreram as favelas de Nairóbi.
Foto: AFP
O sétimo Fórum Social Mundial terminou nesta quinta-feira em Nairóbi, capital do Quênia, após cinco dias de debates. O encontro anual dos militantes antiglobalização contou este ano com a participação de 57 mil pessoas, a maioria ligada aos movimentos sociais africanos. O evento foi encerrado com uma maratona que percorreu as favelas da capital queniana. Os organizadores dessa primeira edição africana do Fórum esperam que o evento tenha um impacto positivo sobre os movimentos sociais do continente, que são muito mais frágeis que no Brasil, berço do encontro alternativo ao Fórum Econômico Mundial de Davos. Acordos de parceria econômica, soberania alimentar, criação de um mercado interno entre países do sul e estratégias de combate à Aids foram os principais temas de discussão desta edição 2007. Ainda durante o encontro de Nairóbi, foi criada a primeira rede de luta pelo acesso à água potável, reunindo países do leste e oeste africanos. Em 2008, o Conselho Internacional decidiu que o Fórum será descentralizado, com a organização de manifestações de protestos contra o liberalismo e antiglobalização em várias cidades do mundo, indicando um certo esvaziamento do movimento.
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