Reportagem publicada em 14/12/2007 Última atualização 17/12/2007 11:48 TU
Nesta sexta-feira, último dia da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Bali, as negociações para a redação do acordo final estão totalmente bloqueadas. As sessões de encerramento, as declarações oficiais, tudo está atrasado porque os Estados Unidos continuam se recusando a endossar as metas precisas recomendadas pelo IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, prêmio Nobel da Paz de 2007 -, cujo objetivo é reduzir em 25 a 40 por cento as emissões de gases que provocam o efeito estufa, até 2020.
Os americanos descartam os números, embora sejam um dos maiores poluidores do mundo. A União Européia cansou de fazer concessões ao presidente George Bush e já decidiu que não aceitará nenhum acordo para o período pós-Kyoto que não tenha uma linha perfeitamente definida e obrigação de resultados.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou que volta a Bali no sábado, para encontrar as delegações.
Foto: UFFCCC
Para que Bush não seja o responsável pelo fracasso da Conferência de Bali, a presidência do evento está dando um tempo e já prevê um adiamento da sessão final para sábado de manhã.
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Enviada especial da RFI, a Bali
“O texto provisório, ao qual tive acesso hoje de manhã, não falava em metas, falava apenas em reduções significativas. Como essa fórmula não agradava ninguém, a presidência dessa fase final da conferência pediu que quinze países, entre eles o Brasil, se reunissem para tentar encontrar um outro compromisso”.
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