Reportagem publicada em 02/09/2008 Última atualização 03/09/2008 12:22 TU
John McCain, candidato Republicano à presidência norte-americana, prepara ajuda de emergência para as vítimas do furacão Gustav, em Waterville, no estado de Ohio, no dia primeiro de setembro de 2008.
Foto: Reuters
Depois de matar mais de cem pessoas durante sua passagem pelo Caribe, o furacão Gustav perdeu força e passou à categoria de tempestade tropical nesta terça-feira, enquanto se dirige ao estado do Texas, sul dos Estados Unidos.
Ontem, Gustav passou pelo estado da Louisiana, deixando sete mortos. No entanto, segundo as autoridades locais, as vítimas faleceram devido às medidas tomadas para retirar os moradores da região. Entre os mortos, três estavam hospitalizados e não resistiram à transferência para outro hospital.
Os fortes ventos e as chuvas de ontem foram apenas um susto se comparados ao pesadelo vivido pela população da cidade há três anos, quando o furacão Katrina deixou cerca de 1600 mortos e um rastro de destruição em Nova Orleans.
Ao contrário de 2005, os diques que protegem a cidade contra o transbordamento do lago Pontchartrain resistiram e as tempestades trazidas por Gustav causaram somente pequenas inundações. A água conseguiu passar por apenas dois diques, sem provocar grandes danos.
Para as autoridades locais, as medidas tomadas antes da passagem de Gustav foram decisivas para evitar um maior número de vítimas. Antes da chegada do furacão, os moradores de Nova Orleans foram obrigados a deixar a cidade - na maior operação do gênero na História dos Estados Unidos, segundo a imprensa norte-americana.
Polícia patrulha cidade de onde os habitantes foram evacuados antes da chegada do furacão Gustav.
Foto: Reuters
O prefeito de Nova Orleans, Ray Nagin, informou que os moradores devem voltar a suas casas na quinta ou na sexta-feira, quando o perigo tiver passado completamente.
Com ventos de 95 quilômetros por hora, Gustav deve chegar hoje ao Texas. O presidente George W. Bush, que já foi governador do estado, estará no local para supervisionar as operações de segurança.
Bush, criticado e acusado de negligência após a passagem de Katrina por Nova Orleans, suspendeu sua participação na convenção Republicana, que vai confirmar a candidatura de John McCain à Casa Branca. A ausência do presidente e a passagem do furacão Gustav tiveram impacto na reunião dos Republicanos.
ÁUDIO
Correspondente do jornal Folha de São Paulo, especial para a RFI
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