Reportagem publicada em 05/11/2008 Última atualização 05/11/2008 14:48 TU
Angela Merkel, à frente do governo alemão, felicitou Obama pela vitória histórica e revelou que acordou de madrugada para tomar conhecimento do resultado da eleição nos Estados Unidos.
Foto: Reuters
Os líderes mundiais reagiram com entusiasmo à vitória do democrata Barack Obama na eleição presidencial americana e, mais do que isso, parecem ter esperança nas mudanças prometidas pelo democrata durante sua campanha. Na Europa, onde Obama é muito popular, os líderes políticos não pouparam elogios.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que durante a campanha disse que Obama era seu "amigo", garantiu que a vitória do senador de Illinois desperta uma "imensa esperança" para o mundo. "O povo americano optou por mudança, com abertura e otimismo", declarou Sarkozy.
No Reino Unido, principal aliado dos Estados Unidos na Europa, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou ser próximo de Obama e disse estar pronto para trabalhar com o novo presidente. A chanceler alemã, Angela Merkel, também felicitou Barack Obama pela vitória eleitoral histórica.
"Precisamos transformar a crise atual em uma nova oportunidade. Precisamos de um novo acordo para um mundo novo. Eu sinceramente espero que, com a liderança do presidente Obama, os Estados Unidos unam forças com a Europa para comandar esse novo acordo", afirmou José Manuel Barroso, presidente da Comissão Européia.
Oriente Médio
O presidente afegão, Hamid Karzai, elogiou a escolha dos americanos, que traduz, segundo ele, uma demonstração inequívoca de interesse pelos direitos humanos. Karzai disse esperar que, no poder, Obama leve a paz ao Afeganistão e ao resto do mundo.
Saeb Erekat, conselheiro do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abas, pediu a Obama que dê continuidade às negociações para um acordo de paz com Israel, para que o Estado palestino deixe de ser um projeto e se torne realidade o mais rápido possível.
No Irã, Ali Aghamohamadi, conselheiro do Guia da Revolução Iraniana, o aiatolá Ali Khamenei, destacou que Obama prometeu mudanças na política externa americana, enfatizando que existe espaço para melhorar as relações entre Washington e Teerã.
América Latina
Na América Latina, a vitória do democrata também foi bem recebida.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente de Bolívia, Evo Morales, e o ministro espanhol das Relações Exteriores, Miguel Angel Moratinos, aproveitaram a ocasião para pedir ao novo presidente americano o fim do bloqueio econômico contra Cuba.
Na Venezuela, o presidente Hugo Chávez, cumprimentou o senador democrata e afirmou que deseja restabelecer o diálogo com os Estados Unidos, em uma perspectiva diferente dos atritos que marcaram o relacionamento de Caracas com a administração Bush. "A eleição histórica de um afrodescendente na liderança da nação mais poderosa do mundo é um sintoma de que a mudança de época gestada no sul da América poderia estar batendo às portas dos Estados Unidos", diz a nota oficial da chancelaria venezuelana.
Rodada de Doha
O Brasil espera que as negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio sejam concluídas antes da posse de Obama, em janeiro, para dar uma nova dinâmica à economia mundial. O comentário foi feito pelo chanceler Celso Amorim, atualmente em visita a Genebra.
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