Reportagem publicada em 06/11/2008 Última atualização 16/01/2009 14:37 TU
O presidente eleito, Barack Obama, indicou o também senador democrata Rahm Emanuel (à esq.), como seu futuro chefe de gabinete.
Foto: Reuters
A euforia provocada pela eleição histórica do primeiro presidente de origem negra nos Estados Unidos vai, aos poucos, cedendo lugar para as expectativas em relação aos nomes que vão compor a equipe de governo de Barack Obama.
Depois da indicação do senador democrata de Illinois, Rahm Emanuel, para o cargo de chefe de gabinete, outros nomes começaram a circular como fortes candidatos a assumir postos fundamentais para levar adiante as reformas prometidas por Obama.
Para assumir o poderoso cargo de secretário do Tesouro americano são três as personalidades cotadas: Timothy Geithner, presidente do Banco Central de Nova Iorque, Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro e o ex-presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano, Paul Vocker.
O novo presidente eleito dos Estados Unidos, que toma posse no próximo 20 de janeiro, já anunciou a formação do grupo encarregado de fazer a transição com o atual governo e encontrar rapidamente nomes para setores estratégicos como economia e segurança interna.
Valerie Jarret, uma amiga próxima do futuro presidente, vai dirigir a equipe de transição ao lado de Pete Rouse, antigo chefe de gabinete de Obama no Senado e de John Podesta, ex-secretário-geral da Casa Branca durante o mandato de Bill Clinton.
Críticas
Barack Obama terá 11 semanas para preparar sua entrada na Casa Branca mas, diferentemente do último democrata a assumir a presidência, ele deverá anunciar seus principais colaboradores bem antes de assumir o cargo.
As especulações sobre futuros assessores já provocam questionamentos sobre até que ponto Obama está disposto a compor uma equipe de governo progressista.
Para o posto de Secretário de Estado, aparecem na disputa o senador democrata John Kerry, candidato derrotado nas presidenciais de 2004, mas também o senador republicano Cluck Hagel e o ex-negociador internacional, Richard Holbroke.
James Steinberg, ex-colaborados de Bill Clinton, é cotado para assumir o posto de conselheiro para segurança nacional, função que também pode parar nas mãos de Susan Rice, outra ex-assessora da antiga gestão democrata.
"As indicações de pessoas do antigo governo Clinton e até de políticos republicanos mostram que o governo não deve ser progressista", afirma Aaron Schneider, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de Tulane, em Nova Orleans.
"Eles podem ser tecnocratas experientes mas fazem parte de uma estrutura já estabelecida", diz Schneider.
Segundo o mesmo analista político, o rumo do futuro governo, proposto por Barack Obama, que prometeu mudanças profundas nos Estados Unidos, vai depender das pressões populares.
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Cientista político da Universidade de Tulane - Nova Orleans
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