Reportagem publicada em 09/01/2009 Última atualização 14/01/2009 14:42 TU
Militantes do Hamas na Faixa de Gaza. A organização palestina islâmica é considerada um grupo terrorista pelos Estados Unidos.
Foto : Reuters
O novo governo dos Estados Unidos estaria disposto a abandonar a “doutrina de isolamento” adotada pela administração Bush com relação ao Hamas e estabelecer um canal de comunicação com a organização islâmica, segundo artigo publicado hoje pelo jornal inglês The Guardian.
A informação foi obtida, explica o jornal, de "fontes próximas" à equipe do presidente eleito Barack Obama. Segundo o The Guardian, Obama não pretende iniciar negociações diplomáticas formais com o Hamas, mas os contatos devem ser feitos nos bastidores, em princípio a partir dos serviços de inteligência norte-americanos, a exemplo do que foi feito na década de 70 com a então Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
“O início de contatos com o Hamas pode representar uma ruptura definitiva com a estratégia utilizada pelo governo do presidente George W. Bush”, afirma o The Guardian. O Departamento do Estado norte-americano considera o Hamas uma organização terrorista e o Congresso votou, em 2006, lei proibindo qualquer ajuda financeira ao grupo palestino radical.
Para o jornalista do New York Times, Larry Rohter, que foi correspondente durante 8 anos no Brasil, além da difícil questão de lidar com Israel e com os palestinos, o novo presidente norte-americano terá um problema politico doméstico, já que “durante a campanha eleitoral os republicanos espalharam a idéia de que Obama seria pró-palestino e contra Israel”.
Para Rohter, ainda é cedo para avaliar como Obama irá lidar com a crise na Faixa de Gaza.
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Jornalista do The New York Times
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