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Estados Unidos

Obama se reúne com democratas para pedir apoio ao plano financeiro

Reportagem publicada em 13/01/2009 Última atualização 13/01/2009 10:44 TU

O presidente eleito, Barack Obama, vai pedir pessoalmente o apoio dos senadores democratas para a segunda fase do plano de retomada da economia americana. Foto: Reuters

O presidente eleito, Barack Obama, vai pedir pessoalmente o apoio dos senadores democratas para a segunda fase do plano de retomada da economia americana.
Foto: Reuters

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, se reúne nesta terça-feira (13), com senadores democratas para pedir o apoio do Congresso à liberação dos 350 bilhões de dólares correspondentes à segunda metade do plano de ajuda ao sistema financeiro. 

A base democrata já pediu que os recursos liberados pelo plano sejam encaminhados primeiramente para as famílias que correm o risco de perder seus  imóveis por falta de pagamento das prestações. 

Na quarta-feira (14), os senadores republicanos receberão os assessores econômicos de Obama para discutir os detalhes do plano, criado em outubro do ano passado para  enfrentar a situação provocada pela crise do setor hipotecário norte-americano. Os congressistas têm 15 dias para se opor ao plano.   

A pedido de Obama, o  presidente George W. Bush fez um  apelo para que os congressistas aprovem a segunda parte dos recursos previstos para injetar recursos na economia.  A mensagem foi feita durante a última entrevista coletiva do presidente norte-americano antes de deixar a Casa Branca, no dia 20 de janeiro.

Erros 

Na conversa de pouco por pouco mais de 50 minutos com os jornalistas que cobrem a sede do governo americano, em Washington, Bush fez um balanço bom e sólido, segundo ele, dos 8 anos de mandato à frente da maior potência econômica do planeta.

O presidente George W. Bush, durante entrevista coletiva na Casa Branca.  Foto: Reuters

O presidente George W. Bush, durante entrevista coletiva na Casa Branca.
Foto: Reuters

Sobre a intervenção militar no Iraque, Bush admitiu que errou ao decretar prematuramente o fim da missão em 1° de maio de 2003. O presidente também reconheceu sua  "grande decepção"  ao constatar que não havia armas de destruição massiva no Iraque, principal argumento para enviar tropas dos Estados Unidos e de  aliados para o país.

Sob aplausos fracos de uma minoria, Bush preveniu, durante a coletiva, o próximo ocupante da Casa Branca de que o Irã e a Coréia do Norte continuam sendo uma ameaça mundial e chamou a atenção para o riscos de atentados. "Existe sempre um inimigo que quer prejudicar os americanos", afirmou Bush.

Segundo porta-voz da Casa Branca, o presidente George W. Bush prevê um discurso de despedida ao povo americano na próxima quinta-feira (15).

Ele pediu um espaço entre 10 e 15 minutos nas maiores emissoras de televisão para que transmitam seu discurso ao vivo. Bush  pretende fazer um balanço de sua administração e falar dos desafios futuros dos Estados Unidos.

ÁUDIO

Sérgio D’Ávila , correspondente da RFI em Washington

13/01/2009

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