Reportagem publicada em 22/01/2009 Última atualização 23/01/2009 13:12 TU
O objetivo do governo é limitar a ação da CIA, proibindo em todas as bases americanas no mundo técnicas de interrogatório consideradas como torturas pelas organizações de direitos humanos como choques elétricos, uso de cães para intimidar os presos e simulação de afogamentos.
Foto: Reuters
Em seu segundo dia de governo, o novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama deve assinar uma série de decretos para fechar a polêmica prisão norte-americana na baía de Guantánamo, em Cuba. Entre as medidas, segundo a imprensa americana, estariam mudanças nas regras de detenção e interrogatório da agência de inteligência americana, CIA, cujos métodos de combate ao terrorismo são bastante criticados.
A prisão de Guantánamo deve ser fechada o mais rápido possível. Seu fechamento deve ocorrer no máximo um ano após a data de publicação do decreto presidencial, informou a União de Defesa das Liberdades Civis (ACLU). Segundo a organização, todos os 245 detidos atualmente na prisão terão seus processos reexaminados e passarão a ser protegidos pela Convenção de Genebra, um direito que lhes foi negado pela administração Bush. Os presos serão divididos em três grupos: alguns serão libertados, outros serão julgados por tribunais americanos, e um terceiro grupo, de suspeitos que não entram em nenhuma das duas primeiras categorias, terá sua situação jurídica avaliada posteriormente.
Uma das primeira medidas tomadas por Barack Obama, logo após sua posse, foi pedir a suspensão por 120 dias dos julgamentos em andamento em Guantánamo. Na quarta-feira, dois juízes militares acataram o pedido e suspenderam os processos.
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