Reportagem publicada em 14/02/2009 Última atualização 16/02/2009 14:50 TU
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Tim Geithner, defendeu o livre comércio em Roma.
Foto: Reuters
Os ministros das Finanças do G-7 estabeleceram como "máxima prioridade" a "estabilização da economia e dos mercados financeiros" e se comprometeram a não ceder à tentação protecionista. A declaração foi feita neste sábado, ao final de uma reunião do grupo em Roma, na Itália. O G-7 reúne Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália e Canadá.
Os ministros do G-7 defenderam reformas urgentes no sistema financeiro internacional, admitindo que a crise expôs a fragilidade profunda do atual sistema. Por pressão do Japão e da Alemanha, países de perfil exportador, o G-7 concordou em evitar medidas protecionistas. França e Estados Unidos chegaram ao encontro criticados por medidas dessa natureza. O último pacote do governo francês de ajuda às montadoras obriga as empresas a permanecerem no país, caso tenham acesso às linhas de crédito do governo. No caso dos Estados Unidos, o Senado americano teve de atenuar a cláusula Buy American contida no plano de estímulo à economia, que favorecia a compra de aço e ferro produzidos nos Estados Unidos.
O secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Tim Geithner, disse que os governos têm de responder com firmeza à pior crise econômica global das últimas décadas. Geithner defendeu o comprometimento de seu país com o livre comércio. Em sua primeira participação no cargo durante uma reunião do G-7, o secretário do Tesouro americano declarou que o livre comércio e as políticas de investimento são essenciais para o crescimento econômico e a prosperidade.
Obama promete agir rápido após aprovação do pacote
Na noite de sexta-feira, o Congresso dos Estados Unidos aprovou o pacote de estímulo de 787 bilhões de dólares à economia do país. A proposta recebeu 60 votos a favor e 38 contra. Agora, com a aprovação das duas casas do Congresso, o plano já pode ser sancionado por Obama. O presidente havia pedido que o pacote estivesse sobre a sua mesa antes do feriado do Dia do Presidente, na próxima segunda-feira.
ÁUDIO
Correspondente da RFI em Roma
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