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Japão

Governo estuda novo pacote econômico

Reportagem publicada em 16/02/2009 Última atualização 17/02/2009 14:32 TU

O recuo da economia japonesa é o pior desde 1974, quando o país enfrentava os efeitos da crise do petróleo.Foto: Reuters

O recuo da economia japonesa é o pior desde 1974, quando o país enfrentava os efeitos da crise do petróleo.
Foto: Reuters

A economia do Japão registrou a pior retração dos últimos 35 anos. Um resultado que confirma um cenário de recessão grave no país.

A economia japonesa sofreu uma retração de 3,3% no último trimestre de 2008, maior que o previsto por especialistas. O que corresponde a uma queda de 12,7% no ano. Entre as principais causas apontadas estão a redução na demanda mundial por produtos eletrônicos e automóveis, o que levou a uma queda sem precedentes na produção e exportação.

Com o resultado, cresce a pressão para que o governo aprove um novo plano de estímulo à economia para enfrentar a crise. O pacote pode chegar a 109 bilhões de dólares. O governo japonês já lançou no ano passado dois pacotões totalizando cerca de 380 bilhões de dolares.

Trabalhadores demitidos participaram neste fim-de-semana de uma passeata de protesto em Tóquio, passando diante de diversas grandes empresas e da sede do sindicato patronal japonês. Cerca de 300 manifestantes participaram do protesto. Em torno de 125 mil trabalhadores temporários devem perder seus empregos até o mês de março, segundo cálculos do ministério do Trabalho. Muitos deles acabam na rua, já que os trabalhadores temporários costumam morar em alojamentos da empresa onde trabalham.

Hillary Clinton

Hillary Clinton chegou nesta segunda-feira ao Japão, onde inicia seu primeiro giro internacional no cargo de secretária de Estado norte-americana. Clinton também vai passar pela Indonésia, Coréia do Sul e China.

A crise econômica, segurança e problemas climáticos serão os principais temas da primeira viagem oficial da secretária de Estado norte-americana. Ao escolher a Ásia para o giro de estréia de Hillary Clinton e não a Europa ou o Oriente Médio, o governo norte-americano pretende estreitar as relações com os grandes países da região.

O governo japonês apreciou a escolha de Tóquio como a primeira escala da visita. Durante os dois dias que passará no Japão, Hillary Clinton deve sobretudo discutir uma melhor cooperação para frear as ambições do programa nuclear da Coréia do Norte, "maior desafio para a estabilidade da região", disse ela antes de embarcar em Washington. O regime de Pyongyang anunciou que deve lançar em breve um foguete no âmbito de seu programa nuclear. O assunto também deve dominar as discussões durante passagem da secretária de Estado norte-americana por Seul.

Mas antes de visitar a Coréia do Sul, Clinton passará pela Indonésia, país com a maior população muçulmana do mundo, e onde o presidente Barack Obama passou parte de sua infância. O giro de estréia da chefe da diplomacia dos Estados Unidos terminará pela China, etapa considerada mais delicada.

Hillary Clinton deve pedir que os chineses recorram menos às exportações para sustentar seu crescimento econômico e reavaliem o valor da moeda local, o yuan, que prejudica a competitividade industrial. Organizações humanitárias pedem que ela aborde também problemas relacionados aos direitos humanos.

Mas os conselheiros políticos de Hillary Clinton já recomendaram que ela exija muito pouco neste primeiro contato com as autoridades chinesas.

ÁUDIO

Ricardo Souza

Correspondente da RFI em Tóquio

16/02/2009

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