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Londres reforça segurança mas não evita protestos violentos

Reportagem publicada em 01/04/2009 Última atualização 01/04/2009 15:23 TU

Comerciante bloqueia a vitrine de sua loja, que fica nas proximidades do Bank of London, com tapumes de madeira, temendo protestos violentos.
Foto: Reuters

Em Londres, dez mil policiais foram mobilizados desde o último final de semana para garantir a segurança diante das diversas manifestações convocadas para protestar contra a cúpula do G20. 

Mais de quatro mil militantes antiglobalização se reuniram na City, o centro financeiro da capital britânica já nesta quarta-feira. Manifestantes quebraram os vidros de uma agência do Royal Bank of Scotland. Alguns carregavam cartazes com os dizeres: "é nosso dinheiro que eles roubaram". Até o início da tarde, onze pessoas haviam sido presas.

Manifestante sai por uma janela quebrada do Bank of Scotland, no coração financeiro de Londres, durante protesto nesta quarta-feira.
Foto: Reuters

Para evitar atos de violência, os empregados de bancos e outras instituições da City, o coração financeiro de Londres, receberam ordem de ir ao trabalho vestidos com jeans ou calças sociais e tênis, para passarem desapercebidos. Mas alguns manifestantes planejam vestir terno e gravata para conseguir penetrar no perímetro extremamente bem guardado pela polícia.

Na quinta-feira, dia da cúpula, a City só estará acessível a pessoas autorizadas. Os manifestantes devem ser mantidos a mais de um quilômetro de distância do local onde acontece a reunião.

As autoridades britânicas investiram o equivalente a quase 25 bilhões de reais em segurança. Mas o principal temor não são os protestos antiglobalização e sim a possibilidade de atos terroristas.

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