Reportagem publicada em 02/04/2009 Última atualização 02/04/2009 14:16 TU
O presidente chinês, Hu Jintao, é recebido pelo anfitrião do evento, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
Foto: Reuters
O governo chinês disse nesta quinta-feira que apoia os esforços para combater os paraísos fiscais, mas espera que Hong Kong e Macau, dois territórios sob administração especial da China, não sejam incluídos na lista.
O combate contra esses paraísos, que escapam de uma fiscalização mais rigorosa dos sistemas bancário e financeiro e são refúgio para o dinheiro da evasão fiscal, é um dos principais objetivos do G20.
Segundo um projeto do comunicado final da cúpula, obtida pela agência de notícias Reuters, estão previstas a identificação e aplicações de sanções contra os paraísos fiscais que não respeitarem normas internacionais de transparência bancária.
“A China é um país responsável e apoia os esforços internacionais para resolver os problemas provocados pelos paraísos fiscais”, disse a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Qin Gang. “Mas nosso ponto de vista será diferente se Hong Kong e Macau forem considerados paraísos fiscais”, completou.
Agenda bilateral
O G20 também é a oportunidade para vários encontros bilaterais entre os líderes presentes ao encontro. A agenda mais disputada é a do presidente chinês, Hu Jintao, que participa da cúpula em posição de força.
Depois do encontro com o presidente americano Barack Obama, na quarta-feira, o líder chinês se encontrou com o presidente francês Nicolas Sarkozy.
Os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e da China, Hu Jintao, em encontro bilateral, em Londres.
Foto: Reuters
O encontro marcou a retomada das relações franco-chinesas, enfraquecidas desde 2008. A China não apreciou a movimentada passagem da tocha olímpica por Paris e, principalmente, reagiu energicamente ao encontro de Sarkozy com o líder tibetano no exílio, Dalai Lama, em dezembro.
Em represália, o governo chinês chegou a cancelar uma cúpula China-União Europeia. O bloco europeu era na época presidido pela França.
Para evitar qualquer novo desentendimento sobre o Tibete, o governo francês publicou, antes do encontro entre os dois presidentes, em Londres, um comunicado recusando qualquer apoio à independência da província controlada pela China. O presidente chinês disse durante o encontro com Sarkozy esperar que que os dois países trabalhem juntos para lançar uma nova fase nas suas relações bilaterais.
Na tarde desta quinta-feira, Hu Jintao tem encontro marcado com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Eles vão discutir prioncipalmente a adoção de uma nova moeda de referência internacional para substituir o dólar.Repórter on line
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