Reportagem publicada em 03/06/2009 Última atualização 10/09/2009 15:38 TU
Na primeira coletiva do órgão francês que investiga acidentes aéreos, o diretor Paul-Louis Arslanian afirmou que a investigação vai ser independente e prometeu transparência na divulgação das informações sobre o desaparecimento do voo AF447. Segundo ele, a prioridade no momento é encontrar o maior número possível de elementos que possam ajudar a esclarecer as causas do acidente. Tudo está feito para localizar e recuperar as caixas-pretas, a carcaça do avião e todos os elementos materiais essenciais para as investigações. Ele qualificou a investigação de "complexa" e lembrou todas as dificuldades das buscas para afirmar que até o momento nenhuma conclusão pode ser tirada e pediu calma e prudência na divulgação de informações.
O diretor diz que até o momento tudo não passa de especulações. Paul-Louis Arslanian garantiu que o Airbus não tinha nenhum problema técnico antes de decolar do aeroporto internacional Tom Jobim do Rio. Por causa do local do acidente e da profundidade marítima, o diretor do BEA deixou claro que "não está otimista em relação a encontrar as caixas-pretas do Airbus.". E mesmo se elas forem encontradas, poderão estar muito danificadas. Fato que, segundo Arslanian, não impedirá conclusões sobre as causas da queda do avião que poderão ser definidas a a partir de probabilidades.
Quatro equipes foram constituídas para realizar essa investigação Vinte especialistas franceses contam om a ajuda de técnicos da Airbus, da Air France e do Brasil para recolher todas as informações técnicas sobre o Airbus acidentado, incluindo as mensagens automáticas de uma pane elétrica enviadas pelo avião. Paul-Louis Arslanian disse que nenhuma hipótese poder ser confirmada ou descartada e que até o momento nem a hora do acidente é conhecida. As autoridades francesas prometem divulgar um primeiro relatório com o resultado parcial das investigações para o final de junho.
Culto religioso
Uma cerimônia em homenagem aos desaparecidos foi realizada na catedral Notre Dame, de Paris, nesta quarta-feira. Apenas familiares dos passageiros e funcionários da Air France tiveram acesso ao interior da igreja. A cerimônia foi realizada em francês, português e inglês.
Investigação
A Procuradoria de Paris assumiu, nesta quarta-feira, as investigações sobre o acidente aéreo com o vôo AF 447 que caiu no oceano Atlântico quando viajava entre o Rio de Janeiro e Paris. As investigações devem determinar as causas do acidente e estabelecer possíveis responsabilidades.
Na primeira fase, os investigadores franceses vão recolher o material necessário para estabelecer a identidade das vítimas e, em seguida, começam a coleta de provas materiais.
A fase de instrução do processo pode durar anos. Durante o processo, equipes de investigadores franceses terão que viajar para o Brasil para recolher provas, comparar o DNA dos familiares e tentar estabelecer a identidade das vítimas.
Outra enquete paralela também está sendo realizada pela Agência Francesa de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), encarregada pelo governo de investigar acidentes com aviões civis. Segundo convenção internacional, cabe à França, país de matrícula do avião, realizar a investigação, que tem como objetivo "evitar novos acidentes".
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