Reportagem publicada em 27/06/2009 Última atualização 27/06/2009 19:51 TU
Desde o último dia 16 de junho, nenhum corpo e poucos destroços do Airbus A330 da Air France, acidentado no dia 31 de maio, foram encontrados.
Foto: Reuters
Apesar da suspensão da busca pelos destroços e corpos das vítimas do voo 447, que era coordenada pelo Brasil, a França decidiu manter a busca pelas caixas-pretas do avião. O importante dispositivo francês, composto por um submarino nuclear, dois navios de guerra e um navio de exploração equipado com um mminissubmarino e um robô, vai permanecer no local do acidente ainda por vários dias.
“A decisão do Brasil não tem nenhum impacto sobre o nosso trabalho”, declarou o porta-voz do BEA, a Agência Francesa responsável pela investigação do acidente. Ele reafirmou que a busca vai continuar além do dia 30 de junho, data em que as caixas-pretas deveriam parar de emitir sinais. O trabalho será mantindo enquanto esse esforço for razoável, disse o porta-voz. Os especialistas acreditam que as caixas-pretas, essenciais para determinar as causas da queda do avião, podem continuar emitindo sinais além da data prevista. O BEA deve anunciar na próxima quinta-feira, 2 de julho, em Paris, um primeiro relatório sobre o estágio das investigações.
Após 26 dias de buscas, mais de 600 destroços do Airbus A330 e 51 corpos, das 228 vítimas do voo 447, foram encontrados no Oceano Atlântico, ao largo do Brasil. As poucas chances de encontrar novos corpos e destroços, quase um mês após o acidente, justificaram a decisão das autoridades brasileiras.
O anúncio do fim da operação de busca pelos corpos e destroços angustiou a Associação brasileira das Vítimas do Voo 447 que deve se reunir para discutir como reagir a essa decisão. Na próxima semana, Nelson Faria Marinho, pai de uma das vítimas do avião e um dos responsáveis pela criação da Associação, deve vir à França para se reunir com a associação francesa de familiares das vítimas.
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