Reportagem publicada em 07/07/2009 Última atualização 07/07/2009 14:35 TU
Uma jovem professora francesa de 23 anos, Clotilde Reiss, está presa desde primeiro de julho no Irã, acusada de espionagem pela República Islâmica. Ela foi detida na última quarta-feira, no aeroporto de Teerã, quando tentava retornar à França depois de ter passado cinco meses lecionando francês na Universidade de Ispahan, no centro do país.
O governo iraniano acusa a francesa de espionagem por ela ter enviado pelo seu telefone celular uma fotografia a um amigo. A imagem mostrava cenas das manifestações de rua contra a reeleição do presidente ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad.
O ministro francês de Relações Exteriores, Bernard Kouchner, disse que a prisão da professora por espionagem é um absurdo e exige sua libertação imediata. O chanceler afirmou que as autoridades iranianas estão confundindo as coisas, ao acusar de espionagem uma pessoa inocente. Kouchner lembrou que a professora é uma cidadã europeia. O ministro já comunicou o incidente aos outros países da União Europeia, para que o bloco faça pressão pela libertação da jovem.
Desde as eleições presidenciais de 12 de junho passado, o Irã endureceu o tom com a União Européia. As autoridades de Teerã acusam os europeus de estimular a contestação interna contra a reeleição de Ahmadinejad. Dois diplomatas britânicos foram expulsos de Teerã e, dos nove funcionários da embaixada britânica que estavam presos, um continua detido.
Em um encontro na França, na segunda-feira, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disseram que os europeus estão prontos para tomar medidas de retaliação contra o governo do Irã.
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