Reportagem publicada em 14/07/2009 Última atualização 16/07/2009 15:13 TU
Na França, os destroços do AirBus A330 da Air France serão analisados pelo centro de testes aeronáuticos do governo.
Foto: Reuters
A BEA, a agência francesa que investiga as causas do acidente com o vôo 447 da Air France, anunciou que as buscas pelas caixas-pretas do Airbus A330 vão continuar por mais um mês.
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, a agência afirma que a operação vai entrar em “uma nova fase” à partir da semana que vem. Até agora, o principal objetivo era tentar detectar os sinais sonoros emitidos pelas caixas registradoras do Airbus, mas como a previsão era de que as balizas deixassem de emitir no final de junho, a BEA decidiu privilegiar outro modo de detecção.
Na próxima etapa, as buscas serão realizadas pelo navio “Pourquoi pas” do Instituto Francês de Pesquisa e Exploração Marítimas (Ifremer), que é equipado com o minisubmarino Nautile, e com o robô Victor, capazes de descer a uma profundidade de 6 mil metros.
Destroços
As peças do Airbus A330 transportadas pelo navio francês Ville de Bordeaux, proveniente de Recife, chegaram ontem à França. O navio atracou no porto de Paulliac, próximo à cidade de Bordeaux, no sudoeste da França.
Do porto de Paulliac, o leme do A330 e os dois contêineres com peças recolhidas pelas missões de busca e resgate seguirão de balsa pelo rio Garonne até a cidade de Langon, onde serão descarregados.
Até o final da semana, as peças devem ser transportadas em caminhões até Toulouse, onde fica o Centro de Testes Aeronáuticos, um organismo ligado ao ministério francês da Defesa.
Uma vez nos hangares do Centro de Testes, o conjunto das peças será examinado, sob o controle do BEA - a agência francesa encarregada das investigações do acidente.
A colaboração e troca de know-how entre o Centro de Testes Aeronáuticos de Toulouse e a Agência francesa será fundamental para as investigações avançarem.
Para a BEA, encontrar as caixas-pretas é fundamental para identificar as causas do acidente ocorrido em 30 de maio passado, na rota aérea entre Rio de Janeiro e Paris, causando a morte de 228 pessoas.
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