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Reportagem publicada em 15/08/2009 Última atualização 16/08/2009 14:37 TU
O cobiçado Leopardo de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Locarno, Suíça, foi para uma cineasta chinesa, Xiaolu Guo, com o filme She (A Chinesa, em tradução livre). O longa-metragem trata da questão da imigração, sobre uma chinesa que imigra, depois de viver uma vida pouco acima de miserável, e se torna imigrante em Londres, onde fica grávida de um imigrante muçulmano, entregador de pizzas. Esse amante abraça o fundamentalismo e, sob a influência de suas leituras do Corão, deixa a chinesa.
O Leopardo de Prata de melhor direção foi para o filme russo de Alexei Mizgirev, Buben Baraban, que se passa na fase de transição da economia comunista planificada para a economia de mercado, na qual as pessoas lutam para sobreviver.
O prêmio de melhor ator foi para o grego Antonis Kafetzopoulos, na comédia Praça Academia Platonos, uma visão alegre sobre as relações dos gregos com os imigrantes albaneses, dirigida por Filippos Tsitos, um dos filmes mais apreciados pela crítica e pelo público do Festival.
A melhor atriz foi Lotte Verbeek, do filme Nada Pessoal, da cineasta polonesa Urszula Antoniak, que vive na Holanda. Ela vive a personagem de uma emigrante holandesa que vai viver pobremente na Irlanda com um eremita.
O Brasil, representado por cinco filmes, não recebeu nenhum prêmio. A produtora Sara Silveira, presente em Locarno, ressalta, no entanto, a importância da participação em eventos internacionais. "O destaque no exterior faz com que o público brasileiro e os distribuidores se interessem mais pelos filmes nacionais", diz Sara.
Correspondente da RFI na Suíça
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