Reportagem publicada em 11/09/2009 Última atualização 11/09/2009 17:13 TU
Há 8 anos, o mundo assistia, horrorizado, a maior atentado terrorista da história dos Estados Unidos. Os ataques da rede Al Qaeda, liderados por Ossama Ben Laden, no dia 11 de setembro de 2001, deixaram cerca de 3 mil mortos em todo o país.
Como todos os anos, os Estados Unidos lembra, hoje, as vítimas dos atentados. O presidente norte-americano Barack Obama participou das comemorações, mas não visitou o chamado marco zero, onde estavam as torres gêmeas do World Trade Center, que desabaram no atentado.
Ele preferiu se dirigir ao Pentágono, em Washignton, onde foi construído um monumento em memória às 184 vítimas do voo da American Airlines, que foi sequestrado pelos terroristas e que se chocou, na manhã do dia 11 de setembro, contra o prédio do ministério da Defesa norte-americano.
Antes, Obama observou um minuto de silêncio nos jardins da Casa Braca e disse que os Estados Unidos não vão deixar de lado a luta contra a rede Al Qaeda.
Em Nova Iorque, as comemorações serão seguidas pelo vice -presidente Joe Biden. O ataque contra o World Trade Center deixou 2752 mortos. Serão observados dois minutos de silêncio na mesma hora em que os aviões se chocaram contra as duas torres.
No final do dia, dois feixes de luz de forte intensidade serão projetados no local onde estavam as torres. À noite, serão acesos 88 sinalizadores. A reconstrução da área continua paralisada. Vários projetos já foram apresentados e o atual inclui cinco arranha-céus, um memorial e um terminal de transporte ferroviário.
Nossa correspondente em Nova Iorque, Cleide Klock, visitou o local da tragédia e ouviu depoimentos emocionados de brasileiros que por pouco não perderam a vida na tragédia.
A brasileira Maria Cristina Arduino, por exemplo, morava na época em Nova Iorque. Ela iria começar a trabalhar no restaurante da cobertura do World Trade Center no dia 10 de setembro de 2001, mas o início foi adiado para 12 de setembro.
A família da brasileira acreditava que ela estava no prédio no momento da tragédia. Ela perdeu um amigo no atentado. Maria Cristina só voltou ao marco zero em julho desse ano.
Oito anos depois, o lugar choca moradores e turistas, que fazem orações e se emocionam com as fotos dos mortos e declarações de familiares expostas no acervo do centro de memória.
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