Reportagem publicada em 25/09/2009 Última atualização 26/09/2009 15:18 TU
Uma fonte da delegação francesa deixou escapar que os países estão entrando em um acordo sobre a necessidade de limitação dos bônus milionários pagos aos operadores do mercado financeiro.
Para os europeus, um dos principais motivos que provocaram a quebra do sistema foi justamente a remuneração excessiva paga para estimular os corretores a apostar cada vez mais alto.
Como alternativa, o G20 poderá propor hoje que se estabeleça um limite aos bônus proporcionalmente à renda dos bancos, a fim de incentivar a reserva de capitais. Hoje pela manhã, um projeto de declaração final da conferência fazia menção a essa opção.
Além disso, o esboço do comunicado previa a ligação das remunerações dos chamados traders a uma performance equilibrada ao longo dos meses, o que intimidaria apostas muito ousadas.
Os líderes reunidos em Pittsburgh também estariam prestes a solicitar que os bancos aumentem a participação de seus próprios capitais nas atividades mais arriscadas.
Além da tentativa de regulação do sistema financeiro, esta reunião do G20 poderá marcar a ascendência definitiva dos países em desenvolvimento às mesas de negociações em nível global.
Ontem à noite, americanos e britânicos defenderam a adoção do G20 como a primeira instância internacional para discutir os grandes problemas mundiais. Desta forma, o G8, que agrupa apenas os oito países mais industrializados, ficaria restrito a questões de geopolítica.
A incorporação dos países emergentes nos fóruns de cooperação mundiais é uma reinvindicação antiga do presidente Lula. Temendo perder influência internacional, a Itália, membro do G8, é contrária à ideia.
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Especial para a RFI, de Washington
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