Reportagem publicada em 12/11/2009 Última atualização 12/11/2009 16:02 TU
A caminho da Itália, onde representará o Brasil na Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem um encontro com o presidente Nicolas Sarkozy nesse sábado. Na agenda, discussões de preparação para a reunião sobre as Mudanças Climáticas que acontece em Copenhege em dezembro.
Mas, antes mesmo do encontro, o Brasil e a França apresentam interesses comuns na área da agricultura. O anúncio de que Brasil e França vão defender uma posição comum sobre regulamentação dos mercados agrícolas na Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) foi feito pelo ministro francês da Agricultura, Bruno Le Maire.
Em entrevista coletiva, logo após um encontro em Paris com várias ONGs que atuam no setor, Le Maire disse que a regulamentação dos mercados em nível mundial passa pela estabilização dos preços agrícolas, a luta contra a exploração e a especulação das terras agrícolas e a necessidade de favorecer o desenvolvimento da agricultura no esforço global contra o aquecimento do planeta.
Os detalhes das propostas que Brasil e França vão apresentar só serão conhecidos na segunda-feira à noite durante o evento, em Roma, disse o ministro. Bruno Le Maire vai representar o presidente francês, Nicolas Sarkozy, na conferência. O Brasil será representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, a caminho da Itália, passará no sábado por Paris onde tem um encontro com o presidente francês.
Porém a ausência dos chefes de Estado e de governo do G8, o grupo dos países mais desenvolvidos do planeta, na Conferência da FAO tem sido muito criticada por organizações não governamentais. Antes mesmo de começar, as perspectivas sobre os resultados do encontro são pessimistas.
Uma cópia do projeto de declaração final, obtida pela agência Reuters, revela que os participantes vão se contentar em fazer uma promessa vaga de injetar mais dinheiro para desenvolver a agricultura e não aprofundar propostas para erradicar a fome no mundo até 2025. A ONU esperava obter o compromisso dos chefes de estado e de governo a oferecer 44 bilhões de dólares de ajuda aos países onde a situação da fome é mais crítica.
Segundo a FAO, o Brasil está na lista de 16 países do mundo que alcançaram a meta de reduzir o número de pessoas que sofrem fome, que caiu de 15,8 milhões em 1991 a 12 milhões em 2005.
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