Reportagem publicada em 15/12/2009 Última atualização 16/12/2009 09:53 TU
Centenas de pessoas passaram horas em filas do lado de fora do Bella Center em Copenhague, onde os termômetros marcavam temperaturas negativas.
Foto: Reuters
Depois dos problemas ligados ao excesso participantes na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas em Copenhague (COP 15), os organizadores do evento resolveram intensificar as medidas de segurança e restringir, a partir dessa terça-feira, o acesso às dependências do Bella Center, complexo onde estão sendo realizadas as negociações.
A decisão de restrição de acesso foi tomada na segunda-feira, quando os corredores do prédio ficaram congestionados e centenas de pessoas passaram horas em filas do lado de fora, onde os termômetros marcavam temperaturas negativas. Para tentar controlar a situação, a polícia dinamarquesa chegou a fechar por alguns momentos a estação de metrô próxima ao Bella Center.
Os mais atingidos pela medida foram as ONGs que participam do evento. Dos 22 mil delegados credenciados, apenas 7 mil puderam entrar no prédio nessa terça-feira. Já na sexta-feira, quando todos os chefes de Estados e de Governo estarão presentes, inclusive o presidente norte-americano Barack Obama, somente 90 representantes poderão entrar no complexo.
Na segunda-feira, mais de 50 ONGs enviaram uma carta de protesto para a presidente da conferência, a ministra do meio ambiente da Dinamarca, Connie Hedegaard, e Yvo De Boer, o chefe da ONU para o clima. As organizações alegam que as restrições são inaceitáveis e pouco democráticas.
Segundo os organizadores, a capacidade do Bella Center é de 15 mil pessoas. Desde o início da conferência, no dia 7 de dezembro, a polícia dinamarquesa mobiliza metade de seus efetivos para controlar as manifestações ligadas ao evento.
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