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Clima/Copenhague

"As negociações não são uma partida de pôquer", diz Lula

Reportagem publicada em 17/12/2009 Última atualização 19/12/2009  19:59 TU

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, acompanha com preocupação os discursos dos líderes na COP15, em Copenhague.  Foto: Reuters

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, acompanha com preocupação os discursos dos líderes na COP15, em Copenhague.
Foto: Reuters

A Conferência do Clima de Copenhague caminha para o fracasso, apesar dos apelos por um compromisso dos líderes que chegaram à capital da Dinamarca para os dois últimos dias de negociações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na tarde de quinta-feira na reunião plenária de chefes de Estado e de governo dos 193 países participantes da COP15. Lula disse que a mudança do clima é um problema grave e afirmou que controlar as mudanças climáticas significa lutar contra a exclusão social. O Brasil defendeu meios financeiros expressivos para combater o aquecimento global. O governo brasileiro apresentou metas de reduzir de 36% a 39% as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa até 2020.  

Lula disse na plenária da COP15 que as negociações em Copenhague não eram uma partida de pôquer, em que cada um atua em função de suas apostas e dos demais participantes. "Não é uma conferência em que cada um pode esconder suas cartas na manga", afirmou.

O presidente brasileiro cobrou compromissos claros de curto e médio prazo dos países desenvolvidos, que "devem assumir metas obrigatórias de redução de emissões de dióxido de carbono" devido ao passivo histórico ambiental dessas nações. Lula também defendeu a sobrevivência do Protocolo de Kyoto, que deve ser, segundo ele, a referência para que os países desenvolvidos adotem novas metas de redução de emissões. "É inaceitável que os países menos responsáveis pelas mudanças climáticas sejam também os mais afetados", afirmou.

O governo brasileiro voltou a defender que o fundo global destinado a financiar ações de luta contra os países em desenvolvimento seja composto de recursos privados, de captação mais previsível, na avaliação do governo.

Clinton condiciona financiamento a compromisso de emergentes

Para sair do impasse, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou nesta quinta-feira, na COP15, que os Estados Unidos estariam dispostos a contribuir com US$ 100 bilhões por ano até 2020 para lutar contra o aquecimento global. No entanto, Hillary enviou um recado aos países emergentes e principalmente à China. Ela disse que os Estados Unidos só vão colocar a mão no bolso se houver transparência e se todos os países assumirem compromissos significativos de redução de emissões de gases. O presidente norte-americano, Barack Obama, chega a Copenhague para o último dia da conferência.

China e Estados Unidos divergem sobre um mecanismo internacional de verificação das emissões de dióxido de carbono. A China já avisou que não quer saber de prestar contas, mas também não quer dinheiro.

Sarkozy: "Não temos o direito de fracassar" 

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, discursou na COP15 logo depois do presidente Lula. Sarkozy admitiu que um acordo para lutar contra o aquecimento global está comprometido. O presidente francês convocou os líderes a mudar de postura e chegar a um compromisso. "Não temos o direito de fracassar diante da opinião pública mundial", disse o presidente francês. Após seu discurso, Sarkozy deixou o Bella Center para um encontro bilateral com o presidente Lula, no hotel da delegação brasileira.

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