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Chefe-civil da Minustah e outros funcionários da missão morreram, diz chanceler francês

Reportagem publicada em 13/01/2010 Última atualização 13/01/2010  12:57 TU

O ministro francês das Relaçoes Exteriores, Bernard Kouchner, disse que muito provavelmente o tunisiano Hedi Annabi,  chefe civil da Minustah, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, tenha morrido, assim como todos os funcionários que se encontravam com ele no prédio da Minustah no momento do terremoto.

O chanceler francês confirmou que o prédio da missão da ONU desabou com o tremor de terra, informação que ainda não foi confirmada pelas Nações Unidas.

Depois do terremoto, a França foi um dos primeiros países a reagir, anunciando o envio de dois aviões com equipes de resgate e ajuda humanitária ao Haiti. Um deles parte de Fort-de-France, na Martinica, e o outro de Paris, no início da tarde, com 130 homens e cães treinados na busca e salvamento de pessoas enterradas sob destroços. Os aviões também estarão equipados com aparelhos médicos.

Durante entrevista à imprensa convocada de urgência hoje de manhã, Bernard Kouchner classificou o terremoto de "catástrofe terrível" e disse que o contato telefônico com o país é difícil. O chanceler afirmou que os aviões poderão pousar porque, segundo ele, o aeroporto da capital está operando para voos militares e de ajuda às vítimas do terremoto.

Bernard Kouchner declarou ainda que entre 200 e 300 pessoas que estavam hospedadas no mais luxuoso hotel da cidade, o Le Montana, estão desaparecidas. Segundo o chanceler, somente 100 hospédes se pronunciaram junto às autoridades.

Atualmente, cerca de 60 franceses estão reunidos no prédio da embaixada da França na capital Porto Príncipe e as autoridades tentam obter informações sobre outros cidadãos franceses que vivem no Haiti. O governo se diz preocupado. 1.500 franceses vivem no país, sendo cerca de 1.200 na capital.

Vários outros países europeus também reagiram. A Alemanha anunciou que vai desbloquear uma ajuda de urgência no valor de um milhão de euros, cerca de dois milhões e meio de reais. O governo alemão também criou um centro de crise para avaliar a necessidade de outras medidas de apoio.

Em Londres, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse estar profundamente inquieto e anunciou o envio de uma equipe de especialistas para avaliar as necessidades humanitárias e a amplitude dos danos materiais.

Diversos prédios das Naçoes Unidas foram atingidos, entre eles o prédio da Minustah. Um porta-voz da ONU disse esta manhã não ter informações sobre o número de vútimas entre os funcionários, mas salientou que a situação é grave e que as informações são, ainda, imprecisas.

A ONU não sabe ainda quantos dos 250 empregados que trabalham no local estavam no prédio no momento do terremoto. Além de realizar operações de resgate, os militares da ONU estão se organizando para reunir todo o armamento da organização e evitar a pilhagem de armas.

A Minustah foi criada em 2004 com o objetivo de proteger os civis, contribuir para o desarmamento e ajudar na organização de eleições justas e transparentes.

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