Reportagem publicada em 21/01/2010 Última atualização 21/01/2010 11:08 TU
Especialistas afirmam que risco de terremotos na região da América Latina e Caribe é grande.
Foto: Reuters
O terremoto no Haiti colocou em alerta países da América Latina e as ilhas do Caribe, onde também há riscos de tremores de terra. Na região, 1/3 da população mora em locais não preparados para resistir a um grande terremoto.
As metrópoles cercadas por favelas são os locais mais vulneráveis, segundo especialistas, devido à precariedade das habitações. No mapa da América do Sul, uma linha vermelha de riscos sísmicos corta o continente de norte a sul ao longo da costa do Oceano Pacífico.
Apesar de ser difícil prever exatamente quando os tremores vão acontecer, é possível estabelecer uma tendência. A região com mais probabilidade de ter um terremoto vai do sul do Peru até o norte do Chile. As cidades mais vulneráveis são Santiago, La Paz, Lima, Quito, Bogotá e Caracas.
A explicação, de um ponto de vista geológico, é a presença de placas tectônicas oceânicas que se movimentam em direção à placa continental, que possui diversas falhas geológicas. "Muita energia fica acumulada e de repente este acúmulo acaba explodindo", explica a diretora Estella Minaya, do Centro Regional de Sismologia para América do Sul.
No Brasil, a probabilidade de um terremoto de larga escala acontecer é muito pequena, mas não é impossível. De acordo com o laboratório de Sismologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), existem tremores em todo o território nacional, mas a maioria é de magnitude baixa, de até 3 na escala Richter.
O mais violento terremoto já registrado no mundo aconteceu no sul do Chile em 1960. Ele teve magnitude 9,5 na escala Richter e matou três mil pessoas.
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