Reportagem publicada em 21/10/2008 Última atualização 21/10/2008 17:23 TU
Pelo menos oitocentas mil pessoas estão a enfrentar uma crise alimentar em todo o país na sequência de cheias, secas e ciclones, segundo um estudo recentemente encomendado pelo Secretariado Técnico para Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN). Deste número, perto de 550 000 pessoas estão a braços com uma insegurança alimentar de forma crítica e trezentas mil estão na fase aguda, maioritariamente nas zonas centro e sul, segundo revela o jornal Notícias na edição desta segunda feira.
O especialista do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Moçambique, Yogendra Kumar Sing, acredita que a situação de insegurança alimentar possa ser mais grave. Em declarações ao jornal Notícias afirmou que o problema de fundo é que Moçambique é um dos países menos desenvolvidos, possuindo mais de 80 por cento dos agregados familiares vulneráveis nas áreas rurais cuja renda por capita anual é de 230 dólares norte-americanos ou seja menos de um dólar por dia. Afirmou ainda que, para diminuir esta crítica situação de bolsas de fome que se tornou cíclico nos últimos tempos devido à ocorrência de desastres naturais, Moçambique precisa de mais de cerca de um milhão de toneladas de produtos alimentares.
Entretanto o Instituto moçambicano de gestão de calamidades (INGC) acaba de declarar o alerta laranja (fase em que há populações em risco de vida) para o Sul do país, na sequência da seca severa que afecta a região e da ausência da falta de chuvas Esta situação é mais crítica ainda, na província de Maputo, sobretudo nos distritos de Magude, Namaacha e Matutuine onde as pessoas chegam a percorrer 25 quilómetros para encontrar a fonte de água mais próxima.
Com a colaboração do nosso correspondente em Maputo, Carlos Jossia
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