Reportagem publicada em 03/08/2009 Última atualização 03/08/2009 14:25 TU
O ex-primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, novo secretário-geral da OTAN.
Foto: Reuters
A nomeação acontece no momento em que o Afeganistão atravessa uma de suas fases mais violentas, a dezessete dias das eleições para a escolha do novo presidente e dos chefes das províncias do país. Esperando ajudar os afegãos a garantir sua própria segurança, Rasmussen declarou em tom de advertência: "A OTAN não vai se preparar para partir; ficaremos como apoio, pelo tempo que for necessário". Ele acrescentou que o esforço deve ser internacional, militar e civil, com importante participação do povo afegão nesse processo.
As relações da OTAN com a Rússia também serão prioritárias e a ideia de uma cooperação em questões de interesse comum, como a luta contra o terrorismo, por exemplo, deve ser trabalhada. Admitindo não ser um sonhador ingênuo, Rasmussen admitiu que os dois lados divergem em alguns pontos fundamentais e que nem tudo sera fácil, mas que a OTAN não é inimiga dos russos. "A Rússia deve cumprir suas obrigações internacionais, inclusive no que diz respeito à integridade territorial e à liberdade política de seus vizinhos", observou Rasmussen. As relações entre Rússia e OTAN estão estremecidas desde a guerra do país com a Geórgia, em agosto de 2008.
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