Reportagem publicada em 12/09/2009 Última atualização 14/09/2009 10:31 TU
O presidente norte-americano Barack Obama assinou na sexta-feira um decreto aumentando as taxas alfandegárias sobre os pneus importados da China.
Foto: AFP
Protecionismo e desrespeito às regras do comércio internacional: estas são as acusações de Pequim contra os Estados Unidos, um dia depois do governo norte-americano anunciar um aumento de 4% a 35% sobre as taxas alfandegárias dos pneus fabricados na China.
Pequim advertiu que vai se opor com firmeza ao que chama de medida grave de protecionismo comercial. Para os chineses, não somente os americanos estão violando as regras da Organização Mundial do Comércio, como também colocam em perigo os acordos feitos durante a última cúpula do G20 realizada em Londres, em abril passado.
“Uma péssima mensagem, em plena crise econômica mundial”. Esse é um trecho do comunicado oficial chinês, bastante crítico.
A reação da China não é uma surpresa. Desde o início da crise global, as exportações do país despencaram. Uma queda vertiginosa que não parou desde o fim do ano passado, tendo chegado a quase 30% no mês de junho.
Mas a tentação do protecionismo não é só norte-americana. Há pouco tempo, a União Européia denunciou uma nova diretriz da China, segundo a qual as necessidades do seu governo seriam supridas somente com produtos chineses, exceto se esses produtos não estiverem disponíveis em seu mercado interno.
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Economia
13/10/2009 14:56 TU
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