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Greve/controladores aéreos

Paralisação na França afeta aeroportos europeus

Reportagem publicada em 23/02/2010 Última atualização 23/02/2010  16:29 TU

Áreas de embarque vazias no aerporto internacional de Nice, sul da FrançaFoto: Reuters

Áreas de embarque vazias no aerporto internacional de Nice, sul da França
Foto: Reuters

A greve dos controladores aéreos franceses, que começou nesta terça-feira, provocou cancelamentos e atrasos nos dois grandes aeroportos, mas também atrapalhou o trafego aéreo em outros aeroportos europeus, sobretudo na Bélgica, na Alemanha, na Suíça e na Holanda. A greve dos controladores aéreos está prevista para durar até sábado e foi convocada pelos sindicatos em pleno período de férias escolares na França.

A categoria protesta contra um projeto europeu de modernização do tráfego aéreo que vai envolver 6 países. Os controladores temem demissões e a mudança do estatuto de 12 mil agentes. Eles denunciam ainda uma forte redução do efetivo de profissionais prevista pelo governo francês para os próximos dois anos. Segundo um porta-voz da direção-geral da aviação civil, metade dos voos com partida ou chegada no aeroporto de Orly, no sul de Paris, foi cancelada e outros 25% foram anulados no de Roissy – Charles de Gaulle, o mais importante da França.

Em outras grandes cidades do interior do país, o tráfego também foi prejudicado. Em Lyon, por exemplo, 43 de 345 voos previstos para o dia foram anulados. Apesar do movimento grevista, a maior companhia aérea do país, a Air France, prometeu que todos os seus voos de longa distância não serão afetados. Mas os trajetos domésticos e regionais serão perturbados, principalmente em Orly.

Lufthansa

Já na Alemanha, os pilotos da Lufthansa suspenderam a greve e retomaram negociações com a direção da empresa por pressão da justiça. As duas partes têm até o dia 8 de março para concluir um acordo, senão os pilotos prometem voltar à greve que ontem provocou o cancelamento de cerca de 900 voos. Além de reajuste salarial, a categoria exige garantias de emprego e uma harmonização de salários para todas as empresas do grupo.

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