Reportagem publicada em 11/12/2009 Última atualização 11/12/2009 17:14 TU
O presidente da França, Nicolas Sarkozy (à esq.) e o primeiro-ministro Gordon Brown, durante a coletiva de imprensa.
Foto: Reuters
Os corretores financeiros ou traders, com seus bônus milionários, foram apontados como o símbolo do mal funcionamento do sistema financeiro internacional na crise que o mundo ainda atravessa.
A Grã Bretanha e a França decidiram deixar de lado suas recentes diferenças sobre a regulação do setor financeiro e se uniram para pedir a criação de um imposto mundial para os bônus bancários, motivo de grande indignação para a opinião pública após a crise econômica.
Nesta sexta-feira em Bruxelas, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, justificaram suas decisões e afirmaram que outros países seguirão o exemplo, brevemente.
O projeto visa uma taxa de 50% aos banqueiros que receberem neste ano bônus de mais de 25 mil libras, cerca de 72 mil reais. Sarkozy afirmou que, para dar certo, a taxação deve ser iniciada ao mesmo tempo nos dois lados do Canal da Mancha. O presidente francês garantiu que vai seguir os valores propostos e que a decisão está mais madura agora. Gordon Brown disse que, para ser efetiva, a medida deve ser aplicada em todos os centros financeiros mundiais.
Os dois líderes já ganharam o apoio da chanceler alemã Angela Merkel. Nesta sexta-feira, ela declarou ser a favor da limitação dos bônus bancários. O único entrave, explicou a chanceler, é a legislação alemã. Merkel disse ainda que o Fundo Monetário Internacional deveria estudar as taxações.
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Economia
13/10/2009 14:56 TU
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