Reportagem publicada em 26/10/2009 Última atualização 26/10/2009 15:30 TU
A chanceler alemã e líder do partido CDU, Angela Merkel, foi muito criticada pelos analistas que consideram as medidas tomadas para alavancar a economia do país muito tímidas.
Foto: Reuters
A chanceler alemã Angela Merkel e sua equipe anunciaram nesse fim de semana uma série de reformas, principalmente econômicas.
O novo governo de centro direita decidiu deixar de lado o controle do déficit financeiro do país para se concentrar no crescimento econômico e na redução de impostos.
A nova coalisão no poder, formada pelo partido conservador CDU-CSU, da chanceler Merkel, e os liberais do FDP, aposta no choque fiscal para relançar o consumo.
A ideia é diminuir os impostos em 24 bilhões de euros até 2011, instituindo novas alíquotas, e ao mesmo tempo, manter os benefícios sociais para a população.
Na lógica do governo alemão, com a retomada do crescimento, haverá geração de emprego, e consequentemente, mais pessoas físicas e jurídicas pagando impostos.
O novo ministro das Finanças, Wolfang Schaüble, reconheceu no domingo que o orçamento do país, mergulhado na sua pior crise em 50 anos, dificilmente vai se equilibrar nos próximos quatro anos. E a Alemanha vai precisar emprestar, só neste ano, cerca de 90 bilhões de euros.
Críticas
Os economistas vêem com ceticismo a iniciativa alemã. Para Klaus Zimmermman, presidente do Instituto de pesquisa econômica, nada garante que os alemães, com mais dinheiro no bolso, não vão preferir poupá-lo.
Dirk Schumacher, do banco de investimentos Goldman Sachs, acredita que o governo alemão não tem escolha. Andreas Reeds, do Unicredit, batizou o plano de Tina, iniciais que, em inglês, significam "Não há alternativa." Para ele, diminuir as despesas publicas em tempos de desemprego pode ter efeitos graves no crescimento econômico.
Economia
13/10/2009 14:56 TU
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