Reportagem publicada em 13/10/2009 Última atualização 13/10/2009 15:01 TU
O ano econômico da França no Brasil promove a criação, a tecnologia e a inovação em prol do desenvolvimento sustentável.
Com a crise nos principais mercados dos países da OCDE, organização que reúne os países mais ricos do mundo, o interesse de grandes empresas francesas por potências emergentes, especialmente o Brasil, aumenta a cada dia. Os mercados emergentes também podem se tornar alvo preferido de pequenas e médias empresas.
Para promover esse intercâmbio, a França está disposta a investir. Ao longo de 2009, quase 10% do orçamento da Ubifrance, a agência francesa para o desenvolvimento internacional de empresas, cerca de 8 milhões de euros, foram destinados ao mercado brasileiro. Para o próximo ano, a cifra deve aumentar.
Em entrevista à RFI, o diretor geral da Ubifrance, Christophe Lecourtier, fez uma avaliação do ano econômico da França no Brasil que patrocinou até agora 40 eventos para promover o Brasil como destino de investimentos para empresass francesas. Segundo ele, o objetivo é levar “500 a 600 novas empresas francesas para o Brasil, atraindo principalmente pequenas empresas, e quem sabe dobrar o número de atores franceses no Brasil nos próximos 5 anos.”
Atualmente, 4 mil exportadores franceses exportam para o Brasil, mas são principalmente grandes grupos que conhecem o país há muito tempo. Quase 40% das empresas francesas que estiveram no Brasil participando do evento assinaram algum tipo de contrato de exportação ou de parceria. Essa é uma das taxas de retorno mais altas entre os parceiros comerciais franceses, garante a Ubifrance.
Para não perder essa dinâmica, daqui a um ano, em setembro de 2010, a agência francesa vai inaugurar escritórios no Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo e em Brasilia, para ajudar na instalação de empresas francesas de pequeno porte no país.
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Jornalista da RFI
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