Reportagem publicada em 29/01/2010 Última atualização 29/01/2010 15:07 TU
Para o vespertino francês Le Monde, o movimento antiglobalização vive um período de crise de identidade, que se reflete nos debates de Porto Alegre.
Segundo o enviado especial do jornal francês, o evento em si, que comemora dez anos, mostrou pouca autocrítica, mas nos bastidores, a frustração é grande, diante da dificuldade de transformar a rede antiglobalização em força alternativa capaz de resistir ao capitalismo neoliberal.
Le Monde analisa que o problema do Fórum Social Mundial é estrutural, por ser um movimento autônomo, de autogestão, muito democrático e consciente da extrema diversidade das correntes que o formam.
Ou seja, ao mesmo tempo em que deveria se perguntar como centralizar sem ser centralizador ou como conciliar exigências globais e aspirações locais, o Fórum Social Mundial anunciou que outros 27 fóruns regionais serão realizados no mundo todo.
A conclusão do Le Monde é de que poucas respostas foram dadas aos que criticam o encontro como uma fábrica de idéias com poucos instrumentos para se chegar a ações concretas.
O jornal francês cita uma declaração de João Pedro Stédile, um dos líderes do Movimento dos Sem-Terra: “podemos fazer reflexões de vestiário, mas a partida se ganha no campo”.
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