Reportagem publicada em 01/03/2010 Última atualização 02/03/2010 15:05 TU
Diante da extensão da catástrofe natural que atingiu a França no final de semana, que deixou ao menos 48 mortos, a imprensa do país chama a atenção para os problemas decorrentes das construções de casas em regiões costeiras.
Segundo o vespertino Le Monde, a secretária de estado do meio ambiente, Chantal Jouanno, se declarou favorável a uma mudança para tornar mais rígidas as regras para as construções em áreas inundáveis. Ela também adiantou que o presidente Nicolas Sarkozy vai anunciar um plano de emergência e consolidação dos diques. O rompimento de alguns deles provocou inundações em várias cidades.
O diário Libération afirma que a França foi o país da Europa mais atingido pela tempestade Xhyntia. O ministério francês do Interior já liberou € 1 milhão para ajudar as vítimas.
Com a manchete "Tempestade trágica", o Le Figaro diz que o primeiro ministro francês François Fillon qualificou o episódio de «catástrofe nacional».
A tragédia na França dividiu espaço com o terremoto no Chile. L'Humanité fala de mais de 400 mortos no país e estima em mais de dois milhões o número de pessoas atingidas pela catástrofe.
"O Haiti mal cicatrizou suas feridas e um tremor atinge mais um país", pode-se ler na capa do jornal católico La Croix. O diário explica que o terremoto que atingiu o Chile foi um dos mais violentos registrados até hoje.
Tragédia grega
A crise econômica na Europa também foi tema de destaque na imprensa francesa.
O diário econômico Les Echos dedica sua manchete à situação da Grécia que, segundo o jornal, está sendo cada vez mais pressionada pelos europeus. Para Les Echos, o apoio político dado pela União Europeia ao país não foi suficiente e mesmo se a chanceler alemã Angela Merkel nega, o bloco europeu se prepara para anunciar em breve uma ajuda financeira para tentar tirar os gregos da crise.
Crise econômica também na capa do jornal L'Humanité, mas dessa vez na Espanha. O jornal explica que, assim como na Grécia, os dirigentes europeus querem que os trabalhadores paguem pela crise.
Mas segundo o diário comunista, os espanhóis resistem, principalmente contra o projeto de aposentadoria aos 67 anos. O jornal relata que os sindicatos prevêm uma mobilização nacional contra o projeto essa semana.
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