Reportagem publicada em 15/03/2010 Última atualização 16/03/2010 12:25 TU
Em um artigo publicado na edição de segunda-feira, o jornal francês Le Monde escreve que os israelenses aguardavam a chegada do presidente Lula nesta segunda-feira, em Jerusalém, com um misto de simpatia, condescendência e aborrecimento.
"Eles estão na expectativa e são sensíveis a esta visita, a primeira de um chefe de Estado brasileiro na região desde a passagem de Dom Pedro II em 1876", lembra o diário francês.
Classificando Lula de presidente popular, o Le Monde diz que, graças a seu passado sindicalista, o brasileiro se considera um negociador nato e um homem de diálogo capaz de resolver conflitos. Mas o jornal lembra que o problema entre israelenses e palestinos é mais complicado do que se imagina e muitos outros homens de Estado experientes já falharam em suas tentativas.
Apesar das boas intenções de Lula, um ponto desfavorável na relação com Israel é sua posição frente à ameaça do Irã e de seu programa nuclear. No último mês de novembro, durante reunião da Agência Internacional de Energia Atômica, o Brasil se absteve de votar a favor de uma resolução que prevê sanções contra o Irã.
O Le Monde ironiza, dizendo que, com esta posição singular, Lula corre o risco de ser pouco apreciado pelos líderes israelenses. Segundo o jornal, os iranianos defendem a destruição do Estado de Israel.
Mas Lula parece não temer as críticas e já adiantou que, sendo um mediador, ele deve ter acesso a todos os níveis do conflito, em Israel, na Palestina, no Irã, na Síria, na Jordânia e em outros países.
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