Reportagem publicada em 21/05/2009 Última atualização 22/05/2009 15:53 TU
O presidente americano Barack Obama reafirmou em um discurso no Museu do Arquivo Nacional, em Washington, nesta quinta-feira, que está determinado a fechar a prisão da base naval de Guantánamo, em Cuba. Obama quer transferir parte dos detentos de Guantánamo para prisões federais nos Estados Unidos. O presidente americano admitiu que alguns desses detentos, "que não podem ser julgados por crimes cometidos no passado, mas que representam um perigo para a segurança americana", poderiam continuar presos indefinidamente.
No entanto, o Senado americano, de maioria democrata, bloqueou na quarta-feira a verba de 80 milhões de dólares destinada ao fechamento da prisão. Alguns parlamentares temem que alguns terroristas possam ter libertados nos EUA, aumentando o risco de atentados.
Ao se referir à prisão da base militar de Guantánamo, Obama disse ainda que é preciso limpar o que chamou de "bagunça" deixada pelo ex-presidente George W. Bush. Mas afirmou ser contrário à criação de uma comissão independente para investigar as práticas antiterroristas da era Bush. O presidente americano acredita que as instituições democráticas dos Estados Unidos bastam para que a justiça seja respeitada e não descartou uma investigacão realizada pelo Congresso.
Em resposta ao discurso de Obama, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse que continua apoiando as decisões tomadas durante o governo Bush, afirmando que faria tudo de novo, se fosse necessário.
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13/07/2009 15:40 TU
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