Busca

/ languages

Choisir langue
 

Coreia do Norte

Pyongyang ignora condenação internacional e lança novos mísseis

Reportagem publicada em 26/05/2009 Última atualização 26/05/2009 15:45 TU

Des manifestants sud-coréens protestent contre le nouvel essai nucléaire en Corée du Nord, et brûlent des portraits du leader nord-coréen Kim Jong-il, à Séoul, le 25 mai 2009.(Photo : AFP)

Des manifestants sud-coréens protestent contre le nouvel essai nucléaire en Corée du Nord, et brûlent des portraits du leader nord-coréen Kim Jong-il, à Séoul, le 25 mai 2009.
(Photo : AFP)

Horas após o Conselho de Segurança da ONU ter condenado, por unanimidade, o teste nuclear norte-coreano da segunda-feira, Pyongyang lançou dois mísseis de curto alcance de uma base na costa leste do país. A experiência de segunda-feira foi criticada em peso pela comunidade internacional.

O presidente norte-americano, Barack Obama, falou pelo telefone com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, e com o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, para discutir uma reação conjunta e "controlar as ambições nucleares da Coreia do Norte", segundo Obama. Rússia, França e Reino Unido – membros permantentes do Conselho de Segurança da ONU, ao lado dos Estados Unidos e China – experessaram preocupação com o teste do início da semana. O chefe da diplomacia europeia, Javier Solana, qualificou o ato de “irresponsável”, pedindo uma firme reação da comunidade internacional.

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu em caráter de urgência na segunda-feira para discutir a questão. Os países-membros preparam uma resolução condenando o teste norte-coreano. De acordo com a Rússia, que atualmente preside o Conselho, o teste é uma "clara violação à resolução de 2006."

Em abril do ano passado, Pyongyang expulsou do país os inspetores da AIEA, a Agência Internacional de Energia Atômica, deixando clara suas intenções de continuar a enriquecer urânio e a desenvolver energia nuclear para fins militares. O governo comunista também deixou o chamado grupo dos seis, formado por Estados Unidos, Rússia, Japão, China e as duas Coreias. A explosão desta segunda-feira, segundo a Rússia, teve mais de 20 quilotons, potência comparavel às bombas lançadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki.