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Scanner corporal/Terrorismo

Instalação de scanners em grandes aeroportos gera polêmica

Reportagem publicada em 19/01/2010 Última atualização 26/01/2010  16:34 TU

Imagens obtidas através de scanner corporal no aeroporto de Manchester, Inglaterra, no dia 7 de janeiro de 2010.Foto: Reuters

Imagens obtidas através de scanner corporal no aeroporto de Manchester, Inglaterra, no dia 7 de janeiro de 2010.
Foto: Reuters

A Comissão Europeia (CE) afirmou no início deste ano que scanners corporais podem ser uma "ferramenta adicional útil", quando combinada com outras medidas de segurança nos aeroportos. Mas o órgão executivo da União Europeia acrescentou que examinará os questionamentos relativos ao respeito à privacidade e aos efeitos do aparelho sobre a saúde humana.

A CE retomou o debate sobre os aparelhos depois que a Holanda anunciou a instalação desses scanners no aeroporto de Schiphol, após o atentado frustrado durante um voo entre Amsterdã e Detroit (EUA), no Natal, quando o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23, tentou derrubar o avião ao acender um explosivo escondido em sua roupa.

Reino Unido e França anunciaram que vão instalar scanners corporais ainda este mês. A Itália estuda instalar equipamentos desse tipo nos terminais de Roma e de Milão.

A França usará scanners corporais em alguns aeroportos, inicialmente para revistar passageiros com destino aos EUA, declarou o secretário de Transportes francês, Dominique Bussereau. Serão inicialmente seis ou sete aparelhos, afirmou ele.

A Grã-Bretanha vai instalar equipamentos no aeroporto de Heathrow, em Londres, até final de janeiro, informou o ministro do Interior Alan Johnson ao Parlamento britânico.

(Reportagem de Amanda Lourenço)

Viviane Reding, comissária europeia:

"Nada é 100% seguro"

19/01/2010